Nesta sexta-feira, 31 de janeiro, a Câmara Municipal de Itajubá participou da solenidade em comemoração aos 115 anos do 4º Batalhão de Engenharia de Combate, realizada no quartel da unidade. O evento foi conduzido pelo comandante do batalhão, Coronel Rodrigo Motinha Lanzellotte, que destacou a importância da data e o legado da unidade ao longo dos anos.
Estiveram presentes os vereadores Rafael Rodrigues (PL), Samer Carvalho e Osmar da Padaria (ambos do Mobiliza) todos representando a Câmara Municipal. A cerimônia contou com a presença de várias autoridades, incluindo o Cel. Otacílio Lagranha, que comandou o batalhão entre 2023 e 2024 e atualmente é Chefe do Estado Maior do 5º GPT. Também marcou presença Luiz Claudio de Villagran Cabrita, tetraneto do patrono da arma de engenharia do Exército, Tenente-Coronel João Carlos de Villagran Cabrita.
Um momento especial foi a presença do Gen. Carlos Norberto Lanzellotte, pai do Coronel Lanzellotte e também ex-comandante do 4º BECMB, que trouxe um toque emocional à cerimônia. A celebração não apenas homenageou a rica história do batalhão, mas também reforçou seu compromisso contínuo com a defesa e o desenvolvimento da comunidade.
História do 4º BECMB
O 4º Batalhão de Engenharia de Combate, conhecido como “Batalhão Pontoneiros da Mantiqueira”, foi criado em 25 de janeiro de 1910, na cidade de Rio Pardo, no estado do Rio Grande do Sul. Desde sua fundação, o batalhão tem desempenhado um papel crucial nas operações de engenharia militar no Brasil.
Em 1921, o batalhão foi transferido para Itajubá, onde se estabeleceu no aquartelamento do bairro Varginha em 1925. Ao longo dos anos, a unidade se destacou por suas contribuições em diversas missões, incluindo a formação de oficiais. Em 1939, foi criado o Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR), que funcionou até 1945 e foi reativado entre 1969 e 2008.
O 4º BECM é reconhecido não apenas por sua longa história e tradição, mas também por sua importância nas operações durante eventos significativos da história militar brasileira, incluindo a Segunda Guerra Mundial. A unidade continua a ser um pilar da engenharia militar, contribuindo para a defesa e desenvolvimento do país.